The Elder Scrolls Chronicles
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Mensagem por Melzinha Sex Set 02, 2016 7:22 pm

~ Algumas notas antes de ler ~


1 - O cenário é de grande importância. Se passa em tempos antigos, quase que na idade média, contudo, é steampunk, um gênero que eu gosto bastante. Ou seja, apesar o cenário ser medieval/épico, ainda terá elementos como tecnologia avançada, etc.
2 - Os personagens são ídolos da vida real, mais precisamente, k-idols ( ídolos de kpop )
3 - O universo é ilimitado, portanto, não tem necessidade estranhar uma bananeira numa floresta oriental
4 - eu tava totalmente brisada quando escrevi e plotei a joça toda, então não se incomodem, pls~~


Boa leitura


A FLOWER TO BLADE - CAPÍTULO 1 - '' A chuva ''


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Um passado remoto, uma terra longínqua.


Naquela noite escura e gélida, a chuva banhava uma terra de moribundos. Brandamente, fazia dois dias diretos que chovia da mesma forma. As claras manhãs pareciam fins de tardes, e as noites escuras ocupavam o céu mais do que de costume.

Este fora um período épico, durante a primeira era a ser considerada pré-apocalíptica. Após pestes, guerras, e muitos castigos, as terras do leste eram conhecidas como as Runas. Um lugar sem leis, abatido pelo caos de uma longa era.

Cada um sobrevivia da forma que lhe coubesse, e uma pequeníssima minoria detinha tudo o que havia de valioso e útil, incluindo o conhecimento científico e tecnológico, e os grandes engenhos. Como sempre, e em qualquer lugar, o poder estava nas mãos de poucos, mas cada um vivia por si. Não havia nenhum tipo de governo mais abrangente, o que explicava a calamidade e o caos.

Ocorriam sempre guerras e conflitos internos entre uma província e outra, ou mais comumente entre gangues de mercenários, onde os mais fortes e poderosos subjulgavam os que eram fracos.

Alguns dos mais fortes, porém, preferiam agir sozinhos. Vagavam como lobos solitários, almas errantes desprovidas de um real propósito. Andavam de um distrito ao outro, lucrando com o que sempre fizeram a vida toda. No mais dizer, contemplavam a impiedade da chuva; porém daquela que manchava o solo com tons vermelhos... No lugar da água fria, chovia agora o sangue quente.

Ouviam-se os gemidos dos homens que eram golpeados, uma única vez. Seus corpos inertes caiam ao chão, e o sangue inundava o solo sem o menor pudor. O inquérito era: quantos deles teriam que sucumbir ?

O autor, frio e eficiente, não costumava demorar demais em suas missões. Usava muitos tipos de lâminas, como se elas fizessem parte do seu corpo. Dessa vez, manuseava uma que se assemelhava a uma foice mais curvada, mas sem o cabo. No lugar disso a lâmina se ligava a uma corrente de longo alcance. Quando ele lançava a arma, esta imediatamente se enganchava ao redor do pescoço do alvo. Assim, eram apenas dois movimentos: o de lançar a lâmina e o de puxá-la logo em seguida, levando junto a cabeça de um felizardo.

O soldado sombrio ficou conhecido como o '' senhor da morte sangrenta '', o impiedoso, adicto cruel e inumano, sem coração. O mais famoso entre os mercenários, e o mais temido também. Denominaram-no '' Kai, o retalhador '', mas seu nome verdadeiro era simplesmente Kim Jongin.

O belo desenho de um grande crucifixo cheio de detalhes, formava a belíssima tatuagem em seu ombro direito. Completando o desenho, uma serpente se enroscava pela cruz. A tatuagem era um detalhe que, quando percebido, fazia com que os outros o reconhecessem. E tinham certeza ao receberem um olhar frio e mortal, desprovido de emoções, mas capaz de gelar a alma de qualquer criatura.

Alto e com um belo porte físico, ele costumava usar roupas sempre negras, ou quase neste tom, mesclando-os por muitas vezes. Sutilmente punk, havia em seu estilo a constante presença de brincos, anéis e outros apetrechos. Blusas ou camisetas leves, mas as jaquetas e casacos deviam ser quentes para suportar o frio excessivo. As calças pareciam velhas e gastas, mas os coturnos eram sempre do couro mais resistente.

Quanto ás armas e espadas, ele as carregava na cintura, costas ou onde pudesse guardá-las. Preferia as armas cortantes, não gostava muito de armas de fogo. Considerava-as lerdas e inúteis, mas tinha duas delas por costumeira conveniência. Contudo, um único lance de espada lhe parecia mais rápido e eficiente.

E foi deste modo que sobreviveu até então. O guerreiro do tipo sombrio e solitário, mais temido do que odiado. Nunca amado por ninguém.

Quando não estava em ação, perambulava como um andarilho pelas províncias, usando um traje longo e escuro, com um capuz que cobria boa parte do rosto. Às vezes se locomovia numa enorme moto negra movida à energia solar, mas a usava apenas em longas viagens. Era um artefato muito útil para atravessar desertos.

Kai aprendeu a ser forte, a não sentir, a não temer e a matar antes de morrer. Muitos vinham atrás de sua cabeça, mas, no fim, eram tais corajosos que perdiam a deles. Literalmente.

Aqueles que não eram fortes, física e psicologicamente, não poderiam perambular a sós pelas Runas, onde a violência era sempre excessiva devido á falta de leis. Nem mesmo homens feitos se arriscavam, mulheres muito menos.

No entanto, inesperadamente, havia uma garota que foi capaz. Por milagre talvez, pois ela não era forte como o Retalhador. Compará-la a ele seria pior que comparar Deus com um inseto. Como foi capaz de sobreviver, então, era um mistério de sucessivos milagres que ninguém saberia explicar. Especialmente em se tratando dela, aquela que carregava a marca de uma lendária maldição.

Seu corpo frágil foi atirado em um beco escuro, por onde seu algoz adentrava com a pior das intenções. Encontrar uma garota perdida era o mesmo que encontrar um tesouro. As poucas mulheres naquelas terras viviam em templos seguros nas províncias, e eram muito bem protegidas por outros guerreiros. Inclusive os prostíbulos situavam-se em um só distrito, distante, e os preços eram bem salgados. Então, para os homens errantes ou mercenários, encontrar uma mulher vagando sozinha era como receber um presente de Deus. Por mais irônico que isso pareça.
Melzinha
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